Enoch é um jovem órfão obcecado pela morte e que tem como seu único amigo o fantasma de um “kamikaze”. Annabel é uma jovem com um tumor cerebral e com um curto prazo de vida. Os dois conhecem-se num funeral e acabam por se apaixonar.
Tenho sentimentos mistos em relação a este filme. Por um lado achei-o um bocado chato (eu e os filmes parados não nos damos muito bem), por outro lado gostei da sua atmosfera onírica, que por vezes me fez lembrar os contos de fadas. O assunto é triste e Gus Van Sant não foge do seu lado mórbido, mas ao mesmo tempo estamos perante uma bonita história de amor e uma lição moralista sobre o que pode significar “viver”.
Numa coisa Van Sant foi sempre muito bom: na direcção de actores e aqui consegue boas interpretações dos dois jovens à sua disposição. Mia Wasikowska nunca esteve tão bem e ilumina o ecrã com o seu bonito sorriso, a fazer lembrar uma jovem Mia Farrow ou mesmo Shirley MacLaine. Quanto a Henry Hopper, tem o ar irritante necessário à sua personagem e confirma a expressão de que “filho de peixe sabe nadar” (é filho de Dennis Hopper). Um amigo meu fez um certeiro reparo ao mesmo: o facto de ele usar um corte de cabelo tão “fashion” não bate certo com a personagem e isso distraiu-o. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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