Na Antárctida, uma equipa de cientistas noruegueses descobrem uma nave extra-terrestre, bem como os restos mortais do seu possível passageiro. O problema é que, depois de descongelados, os restos mortais ganham vida e semeiam o pânico e a morte. Mais grave ainda, o extra-terrestre tem a habilidade de nos poder imitar na perfeição.
Quando ouvi falar que iam fazer uma “prequela” ao excelente filme de John Carpenter temi o pior. Como é que eles iam conseguir estar ao mesmo nível e será que iam estragar tudo com efeitos CGI? A resposta é que, podem não estar exactamente ao mesmo nível, mas estão muito próximos. É verdade que lhe falta originalidade, mas o estreante Matthijs Van Heijningen Jr. realiza com enorme respeito a Carpenter, conseguindo um filme tenso e prendendo-nos às cadeiras, mesmo quando já sabemos qual vai ser o resultado final.
Os efeitos especiais usam CGI, mas não abusam (ou se o fazem, não se nota); a criatura continua a ser extremamente realista e o resultado dos seus ataques não é para estômagos fracos. O elenco é competente e o filme termina exactamente no início do filme de Carpenter, cuja visão é obrigatória para quem gostar deste filme. Classificação: 7 (de 1 a 10)
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