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domingo, 17 de fevereiro de 2019

VICE de Adam McKay

A História: Dick Cheney era um zé-ninguém que, empurrado pela sua ambiciosa esposa, mete-se na política e acaba como Vice-Presidente de George W. Bush. Nesse papel, transforma para pior a América e o resto do mundo, acabando por ter mais poder que o próprio presidente.

O Filme: Desinteressado como sou por política, confesso que mal conhecia o nome de Dick Cheney, mas tinha conhecimento das “merdices” que ele fez, mas julgava que tinham sido feitas por George Bush. Não sei quão verídico este filme é; tendo em conta todo o secretismo e a falta de informação sobre Cheney, acredito que a sua história tenha sido um bocado romanceada para funcionar enquanto objecto cinematográfico.
Como já devem ter percebido, política não é um assunto de que perceba alguma coisa e este filme é sobre isso. É sobre o poder que homens mesquinhos, postos no poder por eleitores ignorantes, conseguem ter. No fundo é um bocado a situação que se vive hoje graças ao Presidente Trump e outros como ele. É óbvio que é um filme contra o sistema e a política actual dos Estados Unidos. O realizador/argumentista Adam McKay opta por uma abordagem em tom de comédia, mas ele achas-se mais engraçado do que na realidade é, resultando em algumas ideias que não funcionam (o filme dentro do filme); o momento mais engraçado é uma cena inspirada em Shakespeare.
Um fantástico Christian Bale (o trabalho de maquilhagem é genial) dá vida ao abominável Dick Cheney, sendo muito bem acompanhado por Amy Adams como a sua esposa, Sam Rockwell como George Bush, Steve Carell como Donald Rumsfeld e um restante elenco de grandes profissionais.
Não é o meu tipo de filme, mas não deixei de sentir raiva por Cheney e seus falsos amigos.

 Classificação: 4 (de 1 a 10)

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