A História: Nos últimos anos
da sua vida, a actriz Gloria Grahame conheceu o jovem britânico Peter Turner e entre
dois nasceu uma paixão inesperada.
O Filme: Será que as novas
gerações sabem quem era Gloria Grahame? Duvido e, a não ser que sejam “ratos”
de cinemateca ou cinéfilos convictos, o seu nome nada lhes dirá e é uma pena.
Ela foi uma das grandes actrizes do “film-noir” e, neste filme, Annette Bening
encarna-a na perfeição. Ela conseguiu captar o misto de inocência/ingenuidade e
sensualidade de mulher fatal e é uma pena que, mais uma vez, a Academia de
Hollywood se tenha esquecido dela nos Óscares. A seu lado, Jamie Bell, o puto
do BILLY ELLIOT, mostra que cresceu bem e revela-se um actor emotivo e
convincente.
Quanto ao filme,
que tem algumas excelentes linhas de diálogo, é um retrato por vezes amargo,
por vezes feliz, de uma velha estrela em decadência, mas que se recusa a deixar
de viver a sua vida como acha que esta deve ser. O realizador Paul McGuigan
gosta dos seus personagens e trata-os com carinho e humor.
Voltando ao
elenco, Julie Walters vai muito bem como a mãe de Peter, naquela que é uma
reunião com o seu pequeno pupilo Billy Elliot.
Os amantes de
cinema vão gostar e a história é suficientemente interessante para captar a
atenção dos restantes.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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