Whip é um comandante veterano de aviões que gosta de
beber. No seu último voo as coisas não correm bem e o avião, cheio de
passageiros, despenha-se; mas graças ao seu sangue frio quase ninguém morre.
Durante a investigação das causas do acidente, descobrem que ele tinha estado a
beber e a drogar-se na véspera do voo, cabendo a um advogado da companhia
provar a sua inocência e culpar o fabricante do avião.
Não, isto não é um filme sobre desastres de aviões, tipo
a famosa série AEROPORTO dos anos 70. Não, isto é um drama sobre alcoolismo e
as suas possíveis consequências. Toda a sequência do acidente está eficazmente
encenada e é a melhor coisa deste melodrama em todo o resto desinteressante. O
problema do alcoolismo, da droga e a própria história tem um tratamento
previsível e irritantemente
moralista.
Como Whip, Denzel Washington vai bem, mas não traz nada
de novo às interpretações a que nos tem habituado. Em termos de personagens e
actores, há a destacar John Goodman, que, como o fornecedor da droga, é uma
lufada de ar fresco no universo estereotipado do filme. Do realizador Robert
Zemeckis esperava melhor, muito melhor. A primeira decepção do ano. Classificação: 4 (de 1 a 10)
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