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terça-feira, 19 de maio de 2015

PRISIONEIRA (The Captive) de Atom Egoyan

Cassandra, uma miúda de 8 anos, desaparece e o seu pai é o principal suspeito. Anos depois, a polícia descobre indícios que ela está viva e que faz parte de uma rede de pedofilia. Entretanto,  o pai nunca parou de a procurar.

Um thriller sobre o tema da pedofilia parece ser uma aposta segura, mas infelizmente o realizador Atom Egoyan dá-nos um filme pouco convincente. Os personagens, bons e maus, são desinteressantes. A história desenrola-se em vários flashbacks, que se misturam com o tempo presente, criando confusão e falhando em criar suspense ou mesmo qualquer tipo de emoção. Depois os detectives (um péssimo Scott Speedman e uma bombástica Rosario Dawson) são demasiado bonitos e limpinhos, com passados que soam a falso e atitudes inverosímeis (por exemplo o vestido que Dawson leva à angariação de fundos).

No papel principal, o do pai, Ryan Reynolds, outra cara bonita, até vai bem; mas já Mireille Enos, como a mãe, falha em criar qualquer tipo de empatia com o público. Como a jovem Cassandra, Alexia Fast tem ar de sonsa e, por fim, Kevin Durand compõe bem o personagem do mau da fita, mas precisava de lhe dar mais garra.

A seu favor, o filme tem o facto de não ser chato, mas não deixa de ser um pouco longo e o final pouco emotivo. Classificação: 3 (de 1 a 10)


1 comentário:

  1. Concordo, mil vezes concordo.
    "Prisioneira": 2*

    "Prisioneira" tinha tudo para ser um filme perfeito, mas é apenas razoável. "The Captive" teve cenas em que fiquei confuso, pois a história ia do passado ao presente e vice-versa.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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