Cassandra, uma miúda de 8 anos, desaparece e o
seu pai é o principal suspeito. Anos depois, a polícia descobre indícios que
ela está viva e que faz parte de uma rede de pedofilia. Entretanto, o pai nunca parou de a procurar.
Um thriller sobre o tema da pedofilia parece ser uma
aposta segura, mas infelizmente o realizador Atom Egoyan dá-nos um filme pouco
convincente. Os personagens, bons e maus, são desinteressantes. A história
desenrola-se em vários flashbacks, que se misturam com o tempo presente, criando
confusão e falhando em criar suspense ou mesmo qualquer tipo de emoção.
Depois os detectives (um péssimo Scott Speedman e uma bombástica Rosario
Dawson) são demasiado bonitos e limpinhos, com passados que soam a falso e
atitudes inverosímeis (por exemplo o vestido que Dawson leva à angariação de
fundos).
No papel principal, o do pai, Ryan Reynolds, outra cara
bonita, até vai bem; mas já Mireille Enos, como a mãe, falha em criar qualquer
tipo de empatia com o público. Como a jovem Cassandra, Alexia Fast tem ar de
sonsa e, por fim, Kevin Durand compõe bem o personagem do mau da fita, mas precisava
de lhe dar mais garra.
A seu favor, o filme tem o facto de não ser chato, mas não
deixa de ser um pouco longo e o final pouco emotivo. Classificação: 3 (de 1 a 10)
Concordo, mil vezes concordo.
ResponderEliminar"Prisioneira": 2*
"Prisioneira" tinha tudo para ser um filme perfeito, mas é apenas razoável. "The Captive" teve cenas em que fiquei confuso, pois a história ia do passado ao presente e vice-versa.
Cumprimentos, Frederico Daniel.