Num futuro apocalíptico, Max é capturado para servir de “saco de sangue” aos jovens guerreiros-kamikazes fiéis a um tal Immortan Joe (o chefe dos maus da fita). Entretanto, Imperator Furiosa foge das garras de Immortan Joe, levando consigo as suas jovens parideiras. Sem querer, Max é arrastado para a perseguição que Joe e o seu bando fazem a Furiosa, acabando por se tornar um elemento precioso para o objectivo de Furiosa.
Gandas malucos! 30 anos depois de MAX MAX BEYOND THUNDERDOME, que na altura encerrou a saga de forma decepcionante, o realizador George Miller está de volta e dá-nos aquele que, para mim, é já o melhor filme desta saga. Com um excelente trabalho de fotografia do genial John Seale, com quentes tons de ocre e belíssimos azuis nocturnos, e uma montagem frenética de Jason Ballatine e Margaret Sixel, é um espectáculo épico, operático, visualmente forte, demente, alucinante e de cortar a respiração! O tio Miller está de parabéns e até custa acreditar que o homem por detrás de toda esta violência, nos últimos anos andou a fazer filmes infantis como o BABE: PIG IN THE CITY e os HAPPY FEET...
Todo o universo, que já vem dos títulos anteriores, está muito bem criado com um excelente trabalho de direcção artística e cativa-nos a imaginação e a atenção. Ao contrário do que é habitual em filmes do género, os personagens estão muito bem caracterizados e constroem uma colorida, louca e inesquecível galeria. Como Max, Tom Hardy está à altura do papel, grunhindo mais do que falando. Charlize Theron está em excelente forma como Furiosa e Nicholas Hoult é mesmo muito bom como Nux. Mas todos os secundários, desde os maus às jovens parideiras, encaixam-se perfeitamente no espírito do filme e o resultado final é brilhante.
Chamem-lhe o que quiserem, ficção-científica, acção, fantástico ou aventuras, o filme é isso tudo, mas é também uma das melhores estreias do ano! Imperdível! Classificação: 9 (de 1 a 10)
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