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domingo, 16 de agosto de 2015

LUGARES ESCUROS (Dark Places) de Gilles Paquet-Brenner

Apenas com 8 anos, a pequena Libby Day assistiu ao assassinato de sua mãe e irmãs, supostamente às mãos do seu irmão adolescente. Anos mais tarde, é abordada por um grupo auto-intiulado “Clube da Morte”, onde as pessoas se entretêm a reavaliar homicídios que consideram mal resolvidos. Instigada e paga por eles, Libby decide revisitar os acontecimentos daquela terrível noite.

Depois do grande sucesso de GONE GIRL, já era de esperar que outras novelas da autoria de Gillian Flynn fossem adaptadas ao cinema. Infelizmente, esta segunda adaptação está longe da qualidade e da originalidade desse filme. Aqui estamos perante uma história policial com personagens e histórias a mais, que torna tudo um bocado confuso e não havia necessidade; segundo me disseram o livro sofre do mesmo mal.

Para mim o mais interessante é o conceito do “Clube da Morte”, mas a pouca importância do mesmo no desenrolar dos acontecimentos acaba por ser frustrante. O mesmo se pode dizer da personagem feminina, que é apagada e fraca, parecendo incapaz de resolver seja o que for.

No papel principal, Charlize Theron vai bem, mas não está no seu melhor. O talento de Nicholas Hoult é desperdiçado e já é altura de Chloë Grace Moretz mudar de registo, pois assim torna-se muito previsível a importância dela na história.

O filme tem coisas a mais, o que nos distrai da história principal e faz-me crer que a escritora não sabia muito bem que caminho havia de seguir e decidiu misturar uma série de coisas, para nos baralhar, acabando por optar por uma resolução desinteressante. Se gostam muito de Charlize Theron e o vosso grau de paciência é resistente, então são capazes de gostar disto mais do que eu. Classificação: 4 (de 1 a 10)



1 comentário:

  1. Todo o filme é desinteressante, todo o elenco não deu o seu melhor é a minha sincera opinião sobre este "Lugares Escuros": 1*

    Odiei completamente este filme estreado em Portugal a 13 de agosto de 2015, pois a história desenrola-se num emaranhado enredo.
    Deveria desenrolar-se de outra maneira, pois o seu início foi aborrecido e sonolento mas o seu final foi simplesmente desabrido.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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