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domingo, 19 de julho de 2015

DAS 5 ÀS 7 (5 to 7) de Victor Levin

Brian é um jovem aspirante a escritor que começa uma relação amorosa com Arielle, uma mulher mais velha, casada e com dois filhos. Os dois só se podem encontrar entre as 5 e as 7, mas quando ele se apaixona verdadeiramente por ela as coisas complicam-se.

A frase publicitária que acompanha o filme diz que faz recordar os filmes românticos dos tempos da Audrey Hepburn, e percebe-se porquê. Estamos perante uma simples comédia dramática romântica, daquelas onde Hepburn brilhava. Mas o filme também me fez lembrar o cinema de Woody Allen, mas sem o seu lado sarcástico. A história custa um bocadinho a arrancar, mas quando o faz prende-nos na sua bonita e fora de comum história de amor. Tem diálogos divertidos e os sentimentos dos personagens são reais. O final é simples, elegante e deixa-nos um sorriso nos lábios.

No papel de Brian, Anton Yelchin convence como o jovem apaixonado confrontado com uma situação que o deixa desconfortável. Como Arielle, Bérénice Marlohe é bonita e elegante, mas falta-lhe o brilho de Audrey Hepburn e irritou-me o seu constante sorriso. Como o marido de Arielle, Lambert Wilson vai bem mas está igual a si mesmo. Como os pais de Brian, Frank Langella e Glenn Close partilham uma deliciosa química. Uma última palavra para Olivia Thirlby, a excitada e divertida agente literária de Brian.

Especialmente recomendado para quem gosta de cinema romântico. Classificação: 7 (de 1 a 10)


1 comentário:

  1. Concordo com a sua análise. :)

    "Das 5 às 7": 4*

    "Das 5 às 7" é um filme tocante e recomendo vivamente que o vejam.
    "5 to 7" fez-me olhar com outros olhos para o amor e fez-me pensar acerca disso.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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