Brian é um jovem aspirante a escritor que começa uma relação amorosa com
Arielle, uma mulher mais velha, casada e com dois filhos. Os dois só se podem
encontrar entre as 5 e as 7, mas quando ele se apaixona verdadeiramente por ela
as coisas complicam-se.
A frase publicitária que acompanha o filme diz que faz recordar os filmes
românticos dos tempos da Audrey Hepburn, e percebe-se porquê. Estamos perante
uma simples comédia dramática romântica, daquelas onde Hepburn brilhava. Mas o
filme também me fez lembrar o cinema de Woody Allen, mas sem o seu lado
sarcástico. A história custa um bocadinho a arrancar, mas quando o faz
prende-nos na sua bonita e fora de comum história de amor. Tem diálogos
divertidos e os sentimentos dos personagens são reais. O final é simples,
elegante e deixa-nos um sorriso nos lábios.
No papel de Brian, Anton Yelchin convence como o jovem apaixonado
confrontado com uma situação que o deixa desconfortável. Como Arielle, Bérénice
Marlohe é bonita e elegante, mas falta-lhe o brilho de Audrey Hepburn e
irritou-me o seu constante sorriso. Como o marido de Arielle, Lambert Wilson
vai bem mas está igual a si mesmo. Como os pais de Brian, Frank Langella e
Glenn Close partilham uma deliciosa química. Uma última palavra para Olivia
Thirlby, a excitada e divertida agente literária de Brian.
Especialmente recomendado para quem gosta de cinema romântico. Classificação: 7 (de 1 a 10)
Concordo com a sua análise. :)
ResponderEliminar"Das 5 às 7": 4*
"Das 5 às 7" é um filme tocante e recomendo vivamente que o vejam.
"5 to 7" fez-me olhar com outros olhos para o amor e fez-me pensar acerca disso.
Cumprimentos, Frederico Daniel.