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domingo, 19 de julho de 2015

DANNY COLLINS NUNCA É TARDE (Danny Collins) de Dan Fogelman

Uma velha estrela de rock recebe de presente uma carta que John Lennon lhe escreveu há 40 anos atrás e da qual ele não tinha conhecimento. Esta carta faz com ele deseje mudar a sua vida e assim decide ir procurar o seu filho, o qual nunca viu.

Inspirado numa história verídica, esta comédia dramática vive, e muito bem, do excelente elenco que dá vida às personagens. O realizador Dan Fogelman consegue evitar cair na lamechice fácil a que algumas das cenas se prestam, fazendo-o com humor, mas não perdendo o efeito dramático. O final é disso um excelente exemplo e a sua simplicidade tocou-me.

Al Pacino está em grande forma como Danny Collins e a seu lado é um prazer reencontrar a sempre excelente Annette Bening, uma actriz injustamente esquecida por Hollywood. A química entre Pacino e Bening é deliciosa e palpável. Em papéis secundários, o borracho do Bobby Cannavale vai muito bem como o filho de Danny e Jennifer Garner, como a sua mulher, dá-lhe a réplica certa. Uma última palavra para o grande Christopher Plummer, como o velho e perspicaz agente de Danny.

Gosto muito de pequenas produções como esta, onde o que conta é a relação entre as pessoas, as emoções e sentimentos, em vez de uma mão cheia de efeitos especiais. Classificação: 7 (de 1 a 10)


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