Etiquetas

segunda-feira, 20 de abril de 2015

LABIRINTO DE MENTIRAS (Im Labyrinth des Schweigens) de Giulio Ricciarelli

Berlim anos 60. A curiosidade de um jovem procurador público, Johann, leva-o a tentar desmascarar uma conspiração alemã que tenta esconder os crimes Nazis. Depressa percebe que ninguém está interessado em falar no assunto, que o público prefere não saber das atrocidades que se praticaram nos campos de concentração e que alguns departamentos do governo estão dispostos a manter no silêncio e proteger os criminosos.

Baseado numa história verídica, o filme segue-se com uma ansiedade crescente, com uma realização sóbria de Giulio Ricciarelli, que não descura algum humor e evita cair na gratuidade de mostrar as atrocidades dos Nazis, deixando-as para a nossa imaginação.

Alexander Fehling é convincente como o jovem e determinado Johann, que não está emocionalmente preparado para tudo o que vai descobrir. Como a sua namorada Marlene, Friederike Bech ilumina o filme com a sua beleza natural, força interior e um elegante guarda-roupa. Com excepção de Tim Williams (o americano que toma conta do arquivo dos Nazis), o restante elenco é muito bom com destaque para André Szymasnki como o jornalista, Johannes Krisch como o pintor sobrevivente de um campo de concentração, Hansi Jochmann como a secretária de Johann, Gert Voss como o seu chefe e Robert Hunger-Bühler como o antipático sub-chefe.

Este é o tipo de filmes que devia ser visto por toda a gente, pois fala de algo que parece ter caído no esquecimento das novas gerações. Todos temos o dever de lutar para que nada como isto volte a acontecer e, infelizmente, parece que estamos todos a ficar dormentes perante os horrores que acontecem neste mundo. Pode não ser um grande filme, mas este thriller dramático é de visão obrigatória! Classificação: 7 (de 1 a 10)


Sem comentários:

Enviar um comentário