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domingo, 14 de abril de 2013

ESQUECIDO (Oblivion) de Joseph Kosinski


Num futuro não muito longínquo, a Lua foi destruída por extra-terrestres, mudando para sempre o nosso planeta; quando estes invadem a Terra os nossos governos retaliam com bombas nucleares, com resultados desastrosos para a raça humana. Os que sobreviveram vivem agora numa lua de Saturno. Na Terra, um casal, Jack e Victoria, é encarregado da manutenção dos drones que defendem os mecanismos que extraem os recursos vitais necessários aos humanos de uma estranha ameaça. Um dia, uma estranha nave cai na Terra e cabe a Jack descobrir o seu segredo.

Consta que este ano vai ser um bom ano para a ficção científica no cinema, com muitos títulos do género a prepararem-se para invadir os nossos ecrãs. Este ESQUECIDO é o primeiro da fornada e não começamos nada mal. Com uma forte componente visual, uma história credível, um elenco capaz e excelentes efeitos especiais, estamos perante um bom exemplo do género.

Claro que as referências a outros filmes são muitas. A perseguição dos drones no meio dos vales faz lembrar o primeiro STAR WARS. Visualmente traz-nos memórias do PLANET OF THE APES original e, mais uma vez, do STAR WARS. A sombra do WALL-E anda por perto. Mas o realizador Joseph Kosinski mistura habilmente todas essas referências e dá-nos um filme eficaz, que nos prende a atenção e tem algumas ideias brilhantes. Adorei a nave tipo libélula em que Jack se desloca, bem como o fabuloso apartamento onde ele vive com a sua companheira. O conceito dos extra-terrestres é, pode-se dizer, original e muito interessante. Também adorei uma cena de luta física entre Tom Cruise e um outro humano; está extremamente bem feita.



Como já disse, os efeitos especiais são excelentes e o CGI não parece artificial, tornando tudo muito real e físico. Mas o melhor é todo o conceito visual do filme, que aqui serve a história e os personagens na perfeição.

Tom Cruise tem aqui um dos seus melhores papéis, sem dúvida numa personagem talhada à sua personalidade, e o filme assenta praticamente nos seus ombros. Morgan Freeman vai bem num papel muito secundário e as meninas Olga Kurylenko e Andrea Riseborough também se portam bem, principalmente a última como a formal Victoria.

Nem tudo é bom, dispensava alguma lamechice e acho que o filme ganhava se fosse uns minutos mais curto. Mas acredito que os fãs do género vão gostar e deliciar-se com o fantástico lado visual do filme. Classificação: 7 (de 1 a 10)


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