Kate é casada com Evan e têm uma vida perfeita, mas quando ela começa a
manifestar sinais de uma doença generativa a sua vida modifica-se. Um dia,
contra a vontade do marido, contrata Bec
para tratar dela; o problema é que Bec é uma jovem irresponsável, que nunca fez
nada de jeito com a sua vida.
Lembram-se daqueles dramas que passavam à tarde na televisão, baseados em
factos da vida real? Este podia ser um deles. O realizador George C. Wolfe não
consegue fugir da lamechice do tema e a sua intenção é fazer chorar “as pedras
da calçada”. Infelizmente, quanto a lamechice é muita, começo a sentir-me
emocionalmente separado do filme e acabo por não chorar. Mas tenho que
confessar que me comovi com uma personagem secundária interpretada por uma
excelente Loretta Devine. Outra coisa, o filme é tão previsível que ao fim de
poucos minutos já sabemos como é que tudo vai acabar.
Imagino que a oscarizada Hilary Swank, como Kate, viu aqui mais uma
hipótese de correr aos óscares, mas não está no seu melhor e o seu constante
sorriso irritou-me um pouco. No papel de Bec, Emmy Rossum vai bem e é
divertida. No papel do marido, Josh Duhamel é uma espécie de Ken (o namorado da
Barbie), é giro de ser ver mas tem pouco mais para oferecer.
Aconselhado aos fãs de dramas de vida, que gostem de ser manipulados com
lamechices. Não é mau, mas não me conquistou. Classificação: 4 (de 1 a
10)
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