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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

UM PONTO DE VIRAGEM (You’re Not You) de George C. Wolfe

Kate é casada com Evan e têm uma vida perfeita, mas quando ela começa a manifestar sinais de uma doença generativa a sua vida modifica-se. Um dia, contra a vontade do marido,  contrata Bec para tratar dela; o problema é que Bec é uma jovem irresponsável, que nunca fez nada de jeito com a sua vida.

Lembram-se daqueles dramas que passavam à tarde na televisão, baseados em factos da vida real? Este podia ser um deles. O realizador George C. Wolfe não consegue fugir da lamechice do tema e a sua intenção é fazer chorar “as pedras da calçada”. Infelizmente, quanto a lamechice é muita, começo a sentir-me emocionalmente separado do filme e acabo por não chorar. Mas tenho que confessar que me comovi com uma personagem secundária interpretada por uma excelente Loretta Devine. Outra coisa, o filme é tão previsível que ao fim de poucos minutos já sabemos como é que tudo vai acabar.

Imagino que a oscarizada Hilary Swank, como Kate, viu aqui mais uma hipótese de correr aos óscares, mas não está no seu melhor e o seu constante sorriso irritou-me um pouco. No papel de Bec, Emmy Rossum vai bem e é divertida. No papel do marido, Josh Duhamel é uma espécie de Ken (o namorado da Barbie), é giro de ser ver mas tem pouco mais para oferecer.

Aconselhado aos fãs de dramas de vida, que gostem de ser manipulados com lamechices. Não é mau, mas não me conquistou. Classificação: 4 (de 1 a 10)


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