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segunda-feira, 27 de abril de 2015

O CORO (Boychoir) de François Girard

Stet tem 11 anos e é um puto rebelde. Quando a mãe morre num acidente, o pai (um senhor casado que nunca o viu) envia-o para um colégio interno para jovens de coro. Aí, a sua bela voz e o seu estilo rebelde destacam-no dos outros e cabe a um professor, Master Carvelle, ver se consegue fazer alguma coisa dele.

Preparem os lenços, pois lá para o final do filme vão precisar deles (eu precisei). Isto não quer dizer que estejamos perante uma grande obra cinematográfica, nada disso. O realizador François Girard dá-nos um drama lamechas, previsível e manipulativo, carregado de música “coral” (de que não sou fã) e sem nada que o destaque dos telefilmes que eram exibidos na televisão às matinés. Mas, mesmo assim, não consegui deixar de me emocionar no final; julgo que é essa a mais valia deste filme.

No papel de Stet, Garrett Wareing não me convenceu; a verdade é que nenhum dos putos me convenceu. Nos adultos, como Carvelle, Dustin Hoffman continua em boa forma; Kathy Bates é a maternal e pragmática directora do colégio; gostei de voltar a apreciar os olhos azuis de Josh Lucas como o pai ausente e soube bem rever Debra Winger, se bem que o seu papel não é muito grande. Classificação: 4 (de 1 a 10)


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