Antes do filme começar, somos presenteados com uma
divertida curta-metragem, PARTY CENTRAL, interpretada pelos Monsters da Pixar. Que
só por si é uma boa razão para ir ver este filme. E agora vamos ao prato
principal desta sessão cinematográfica.
Os Marretas partem numa tour pela Europa, sem saberem que
estão a servir de álibi para dois famosos criminosos; um destes, Constantine,
faz-se passar pelo Cocas, que está preso num Gulag na Sibéria.
O título anterior era fraquinho, tinha pouca graça e
tinha um ou dois números musicais muito embaraçosos de tão maus que eram. Era
de esperar o pior desta sequela, mas desta vez os argumentistas construíram uma
engraçada trama policial, com diálogos ao nível dos velhos Marretas e os
números musicais funcionam.
Como sempre os Marretas são convincentes nos seus papéis
e o elenco de estrelas que os acompanham está em perfeita sintonia com o seu
espírito. Entre estes, destaque para uma Tina Fey em excelente forma como
Nadya, a chefe do Gulag soviético e um divertido Ty Burrell a fazer lembrar o
famoso inspector Closeau.
Como apaixonado que sou por musicais, gostei de ver
alguns durões do cinema (Ray Liotta, Danny Trejo) a cantarem e a dançarem.
Delirei com o número do A CHORUS LINE que, ao estilo de THE PRODUCERS, é
interpretado pelos prisioneiros do Gulag. A presença de Celine Dion é deliciosamente
pirosa.
Não é o grande regresso dos Marretas, mas são quase duas
horas de bom entretenimento. Classificação:
6 (de 1 a 10)
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