Após o desaparecimento e posterior suicídio do patriarca
de uma família de Oklahoma, os parentes mais próximos reúnem-se à volta da
matriarca Violet com resultados dramáticos, que envolvem segredos de família,
sentimentos e ressentimentos.
Baseado numa peça de teatro de Tracy Letts, que também
assina o argumento, o filme não consegue esconder as suas raízes teatrais. O
que no palco pode fazer sentido, em cinema parece por vezes um pouco exagerado.
Não quer isto dizer que estejamos perante um mau filme, nada disso, mas essa
teatralidade afasta-nos da realidade das personagens.
Como devem calcular o melhor é o elenco, principalmente
as mulheres; bem, isto é um filme dominado pelo sexo feminino. Uma vez mais a
única Meryl Streep, como Violet, dá-nos uma interpretação digna de um Óscar e
nunca nos deixa de surpreender com o seu enorme talento. A outrora “namorada”
de Hollywood, Julia Roberts cresceu e tornou-se uma boa actriz dramática,
aguentado o confronto com Streep sem medos. Julianne Nicholson e Juliette Lewis
são as outras filhas do casal e, se Lewis continua no seu registo habitual,
Nicholson revela-se uma belíssima actriz a quem não têm dado grandes
oportunidades. Como a irmã de Violet, Margo Martindale também tem uma
interpretação digna de nota. Os homens são bons actores, mas são completamente
apagados pelas mulheres.
Ia à espera de um melhor filme, mas mesmo assim vale a
pena ir ver, mais que não seja pela presença quase odiosa, patética e forte de
Meryl Streep. Classificação: 6 (de 1 a
10)
Fui ver o filme pelos atrizes e na verdade foi a única coisa de que gostei. A história do ajuste de contas entre pais e filhos está gasta e este filme nada tem de original a nos dar. Mas vou ver todos os filmes da Meryl Streep, portanto não podia falhar este.
ResponderEliminarConcordo. Qualquer filme com a Meryl Streep é de visão obrigatória!
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