Na Alemanha, durante o nazismo e a Segunda Guerra
Mundial, a pequena Liesel é adoptada por um casal pobre. Ela tem um especial
fascínio por livros, o que a leva a “roubar” livros e a partilhá-los com outras
pessoas. Entre estas pessoas está o jovem Max, um judeu que se encontra
escondido na cave da casa dela.
A bonita Sophie Nélisse domina praticamente o filme com os
seus grandes e irresistíveis olhos, só é pena que a sua interpretação não seja
melhor. A seu lado Geoffrey Rush não está no seu melhor em mais um dos seus
personagens patéticos, mas já Emily Watson é a melhor coisa do filme, num misto
de mulher dura e fria mas com coração de ouro.
Nunca li o livro em que o filme é baseado mas achei que,
apesar do seu potencial, a história é desinteressante. Narrado pela Morte, o
filme segue-se sem grande emoção e mesmo quando entra no terreno da lamechice,
esta é tão óbvia que não funciona. Podia haver lágrimas aqui, mas, com excepção
de Emily Watson como a mãe, os personagens nunca ganham vida e o resultado não
é tão dramático como devia. Pessoalmente pensei que os livros tivessem mais
importância na história. Classificação: 4
(de 1 a 10)
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