Uma miúda, vítima dos maus tratos dos seus pais, vê estes serem atacados até à morte pelos móveis da sua casa. Enquanto a polícia faz as suas investigações, pois acham que foi alguém que matou os pais da miúda, ela vai viver com um casal amigo e depressa se apercebe que aquilo que aconteceu aos seus pais não foi um acidente e que se pode repetir.
Esta co-produção entre França, Irlanda e Suécia é uma espécie de CARRIE em ambiente do
VILLAGE OF THE DAMNED. Tal como nesses dois filmes, são as crianças que estão na origem do mal, se bem que neste caso o “mal” é a reacção da miúda aos abusos dos seus pais e dos que a rodeiam. Pode-se dizer que a realizadora Marina de Van nos dá aqui uma espécie de fábula moral, com ambiente e apoiada num elenco convincente. O problema é que a meio parece que ela já não sabia o que fazer com a história e o final é uma espécie do “prom” da CARRIE prolongado por muito mais tempo.
Não sou daqueles que ache que é preciso explicar tudo o que se passa nos filmes, mas houve várias coisas neste que não fazem sentido. Porque razão é que a esposa da família que recolhe a miúda houve ruídos nos ouvidos quando esta está a exercer os seus poderes? Porque razão é que, logo no início, a miúda procura refúgio na casa dessa família, para depois não confiar neles? Gostei de premissa da história, mas não da sua execução. Classificação: 4 (de 1 a 10)
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