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sábado, 17 de agosto de 2013

ELYSIUM de Neill Blomkamp


Ano 2154. Os ricos vivem numa estação espacial chamada Elysium e os pobres na Terra, agora um planeta completamente arruinado e super-povoado. Max vive na Terra onde, apesar de ser um revoltado, trabalha numa fábrica. Um dia sofre um acidente e a única forma de se salvar é ir até Elysium, onde a cura é possível; para isso ele está disposto a tudo.

Neste Verão recheado de novos filmes de ficção científica, chega-nos um novo título passado num futuro muito negro para a raça humana. Haverá outro futuro? Os senhores de Hollywood não parecem acreditar nisso. Quanto ao filme, bem, é um bocado básico. Temos os personagens bonzinhos, os personagens maus e uma história moralista. Não é que seja mau, não o é, mas do realizador do excelente e original DISTRICT 9 esperava mais e melhor.

Gosto do ar sujo com que Neill Blomkamp filma a terra e o facto dos seus actores não serem meninos perfeitinhos e limpinhos. Em termos visuais o filme é interessante e tem excelentes efeitos especiais. Mas não sou muito dado a moralidades e estas abundam neste filme. Temos a menina a morrer de leucemia a necessitar de um milagre; um rebelde cheio de boas intenções para o povinho; um herói de coração mole; um final... este não vou revelar.

Como o herói, Matt Damon vai bem e faz-nos acreditar e torcer pelo seu personagem. Como os maus de serviço, tanto Jodie Foster como Sharlto Copley não me convenceram. Foster, umas das minhas actrizes preferidas, está num over-acting absurdo que tira toda a credibilidade à sua personagem. Quanto a Copley, quer ser tão mau e louco que se torna por vezes ridículo. Em relação ao seu personagem, sem querer revelar muito, acho que o realizador fez batota para o manter vivo.

Tinha grandes expectativas para este filme, mas saí do cinema a sentir-me um bocado frustrado. Gostei das cenas de acção e há algum suspense, mas a história é muito fraca e dispenso lições de moral. Classificação: 4 (de 1 a 10)





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