A História: 1942, durante uma missão em Casablanca, Max
apaixona-se por Marianne. Ele faz parte das tropas aliadas e ela faz parte da
resistência francesa. Já em Londres, os dois casam-se, mas a sua felicidade é
assombrada pela hipótese de ela poder ser, na realidade, uma espia alemã.
Os Actores: Adoro a Marion Cotillard e, apesar de ela ser
a melhor coisa deste filme, aqui não está ao nível daquilo que espero dela;
este é capaz de ser o seu desempenho mais fraco. A seu lado, Brad Pitt é um
bocado de madeira ou plástico (terá feito uma plástica?) incapaz de demonstrar
qualquer tipo de emoção; há muito que ele não estava tão mal. Quanto aos
secundários, nenhum me convenceu.
O Filme: Se, como eu, adoram o cinema americano dos
anos 40, é fácil perceber que Robert Zemeckis tenta recuperar os dramas
românticos da época. Infelizmente, ficou-se só pela tentativa e o resultado
chega a ser penoso. Confesso que não esperava algo tão fraco das mãos de
Zemeckis, que nem se safa na direcção dos actores. A história é boa e tinha
“pernas” para andar, mas falta aqui o toque de suspense de um Alfred Hitchcock
ou a mão de mestre de um Howard Hawks ou Michael Curtiz. Tudo parece forçado, como se Zemeckis
desejasse criar momentos de antologia. A cena de amor no meio da tempestade de
areia chega a ser ridícula e o que dizer da cena de parto no meio das bombas? E
o que dizer também dos desinspirados diálogos? Os clássicos do género tinham
uma magia romântica que ainda hoje prevalece, mas este filme fica-se por ser
uma pálida homenagem aos mesmos. Uma das maiores decepções do ano.
Classificação: 2 (de 1 a 10)
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