A História: Fred Ballinger (Michael Caine) é um famoso
maestro/compositor que está de férias nos Alpes com a filha (Rachel Wiesz) e o
seu melhor amigo, o realizador de cinema Mick Boyle (Harvey Keitel). Aí recebe
um convite da rainha de Inglaterra para actuar no aniversário do príncipe
Philip.
O Melhor: O momento em que Jane Fonda entra em cena o
filme ganha uma força que não tinha tido até aí. Depois de ela se ir embora,
volta a perder essa força.
O Pior: O ritmo lento e a história desinteressante.
Os Actores: Michael Caine faz praticamente dele próprio e
Harvey Keitel também não sai do seu registo habitual. Paul Dano vai bem como o
actor que procura inspiração para o seu próximo personagem. Rachel Weisz tem os
seus momentos, mas é Jane Fonda, numa curta aparição, que fica na memória.
Fonda continua a ser uma senhora actriz e deixou-se filmar com todas as suas
rugas. Parabéns!
O Filme: Tal como acontecia no superior LA GRANDE
BELLEZZA, ou mesmo no THIS MUST BE THE PLACE, o realizador Paolo Sorrentino tem
um fascínio por personagens perdidas, um bocado patéticas. Mas aqui falta uma
história forte para as agarrar; muitas não vão a lado nenhum e parecem estar
aqui só para encher o ecrã ou alongar o filme (por exemplo a jovem massagista,
a prostituta, o jogador de futebol). Confesso que nos primeiros minutos de
filme dei por mim a adormecer, o que quer dizer que posso ter perdido algo de
importante, mas não creio. Visualmente o filme está brilhantemente encenado,
gostei dos hóspedes do hotel parecerem por vezes fantasmas e as actuações
artísticas não podiam ser mais pretensiosas, mas falta garra à história e nem o
final me emocionou.
Classificação: 5 (de 1 a 10)
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