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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A MODISTA (The Dressmaker) de Jocelyn Moorhouse

A História: Tilly (Kate Winslet) regressa à sua terra natal, uma pequena aldeia rural no interior da Austrália, munida de uma máquina de costura e um desejo de vingança.

O Melhor: A sequência em que o polícia (Hugo Weaving) quase tem um orgasmo a abrir uma encomenda de Tilly. A cena em que esta e a mãe (Judy Davis) olham deslambidas para um desnudado Liam Hemsworth. O final com passadeira vermelha.

O Pior: A história de amor entre Tilly e Teddy não convence e parece metida a martelo.

Os Actores: Kate Winslet está no seu melhor, deslumbrante como uma verdadeira estrela de cinema e com um sentido de humor que lhe assenta que nem uma luva (a fazer lembrar Rita Hayworth na cena do futebol). Como a sua mãe, uma quase irreconhecível Judy Davis é simplesmente excelente. Numa merecida mudança de registo, Hugo Weaving vibra e diverte-se como o polícia local. É verdade, Liam Hemsworth é um borracho digno de ser apreciado, mas como actor é um pouco canastrão. Num papel secundário, Sarah Snook brilha como o “patinho feio” Gertrude.

O Filme: Com uma galeria de personagens exageradas a roçar o excessivo e encenado com grande teatralidade, este drama (ou será comédia?) não é para todos gostos. O seu ritmo lento e a longa duração podem afastar alguns, mas a verdade é que eu gostei. Apesar de não ser propriamente uma comédia, diverti-me com esta história de vingança no feminino em ambiente de western, com um guarda-roupa “gritante” e um lado muito negro e violento. O filme acabou de ganhar os “óscares” da academia australiana para Melhor Actriz (Winslet), Actriz Secundário (Davis), Actor Secundário (Weaving) e o prémio do público para Melhor Filme Australiano. É um objecto estranho, mas vale a visita; é como se diz, “primeiro estranha-se e depois entranha-se”.

Classificação: 7 (de 1 a 10)



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