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domingo, 14 de junho de 2015

MULHER DE OURO (Woman in Gold) de Simon Curtis

Maria Altmann, é uma velha judia refugiada que vive nos Estados Unidos desde os tempos do nazismo. Um dia decide, com a ajuda de um jovem advogado, recuperar um valioso quadro de Klimt que pertencia à sua família e que lhes foi roubado pelos nazis. O quadro supostamente pertence ao governo austríaco, que não está disposto a devolve-lo, assim ela e o advogado levam o governo a tribunal.

Baseado numa história verídica, este filme leva-nos de novo aos tempos do nazismo (tema que este ano parece estar em voga) e à luta justa de uma mulher para recuperar o que é seu por direito legítimo. O realizador Simon Curtis divide o filme entre o presente (a luta pelo quadro) e o passado (a Áustria nazi e a luta pela sobrevivência dos judeus), sendo mais interessante as cenas do passado. Claro que a disputa em tribunal enerva com tanta burocracia e obstáculos, mas o facto de sabermos como acaba não lhe confere grande emoção e no final apetecia-me que a derrota do governo austríaco fosse mais dramática.

Também achei que o filme se alonga sem grande necessidade, mas a presença forte e talentosa de Helen Mirren como Maria Altmann consegue agarrar a nossa atenção. Quem me surpreendeu foi Ryan Reynolds como o advogado; o rapaz está melhor do que é costume e aguenta bem o duelo com Mirren. Em papéis secundários, destaque para Tatiana Maslany que vai muito bem como a jovem Maria.

Para mim, o filme precisa de mais emoção e o facto da acção se arrastar por vezes, também não ajudou. Classificação: 4 (de 1 a 10)


1 comentário:

  1. "Mulher de Ouro": 5*

    Discordo, é um dos melhores do ano. O filme tem bastante emoção e também não achei que a ação se arrasta-se, talvez porque não o achei aborrecido.

    Eu não tinha grandes esperanças para o filme "Mulher de Ouro" e surpreendeu-me positivamente.
    É um filme obrigatório este "Woman in Gold".

    Cumprimentos cinéfilos, Frederico Daniel!

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