Maria Altmann,
é uma velha judia refugiada que vive nos Estados Unidos desde os tempos do
nazismo. Um dia decide, com a ajuda de um jovem advogado, recuperar um valioso
quadro de Klimt que pertencia à sua família e que lhes foi roubado pelos nazis.
O quadro supostamente pertence ao governo austríaco, que não está disposto a
devolve-lo, assim ela e o advogado levam o governo a tribunal.
Baseado numa
história verídica, este filme leva-nos de novo aos tempos do nazismo (tema que
este ano parece estar em voga) e à luta justa de uma mulher para recuperar o
que é seu por direito legítimo. O realizador Simon Curtis divide o filme entre
o presente (a luta pelo quadro) e o passado (a Áustria nazi e a luta pela
sobrevivência dos judeus), sendo mais interessante as cenas do passado. Claro
que a disputa em tribunal enerva com tanta burocracia e obstáculos, mas o facto
de sabermos como acaba não lhe confere grande emoção e no final apetecia-me que
a derrota do governo austríaco fosse mais dramática.
Também achei
que o filme se alonga sem grande necessidade, mas a presença forte e talentosa
de Helen Mirren como Maria Altmann consegue agarrar a nossa atenção. Quem me
surpreendeu foi Ryan Reynolds como o advogado; o rapaz está melhor do que é
costume e aguenta bem o duelo com Mirren. Em papéis secundários, destaque para
Tatiana Maslany que vai muito bem como a jovem Maria.
Para mim, o
filme precisa de mais emoção e o facto da acção se arrastar por vezes, também
não ajudou. Classificação: 4 (de 1 a 10)
"Mulher de Ouro": 5*
ResponderEliminarDiscordo, é um dos melhores do ano. O filme tem bastante emoção e também não achei que a ação se arrasta-se, talvez porque não o achei aborrecido.
Eu não tinha grandes esperanças para o filme "Mulher de Ouro" e surpreendeu-me positivamente.
É um filme obrigatório este "Woman in Gold".
Cumprimentos cinéfilos, Frederico Daniel!