Deus diz a Noé que vai destruir a humanidade com um
dilúvio e cabe a ele construir uma arca que acolherá um casal de todas as
espécies de animais existentes na Terra, pois só assim estes poderão ser salvos,
juntamente com Noé e a sua família.
Há muitos anos atrás, John Huston dirigiu um dos
clássicos do género bíblico; chamava-se A BÍBLIA e nele ele fazia de Noé. A
história da arca era um dos vários episódios do filme e o melhor de todos. Esta
nova versão dessa famosa história não está nem próxima desse episódio.
O realizador Darren Aronofsky tomou imensas liberdades
com a história e o resultado, apesar de todo o drama humano, é emocionalmente
vazio. Os efeitos especiais são bons, mas o mesmo não posso dizer do elenco.
Russell Crowe não me convenceu como Noé e não pude deixar de reparar na
variedade de cortes de cabelo que ele ostenta durante as duas horas de filme;
quem diria que Noé tinha sido um modelo de cabeleireiro? Jennifer Connelly é
muito bonita, mas continua no seu registo sofrido e, aqui, um bocado exagerado.
Emma Watson também não me
convenceu, nem Anthony Hopkins. Talvez o melhor seja Ray Winstone como o mau da
fita.
Gostei das cenas em que os animais entram na arca,
conseguem ser épicas, mas são demasiado curtas e acabam por não ter qualquer
importância no desenrolar da história. Também os gigantes (os anjos caídos) não
ajudam muito à história. Classificação: 2
(de 1 a 10)
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