Do Cazaquistão chega-nos este drama. Onírico? Talvez.
Chato? Definitivamente! Durante duas horas assistimos a uma sucessão de planos
fixos, geometricamente estudados, onde a acção se desenrola a um ritmo capaz de
fazer adormecer os maiores sofredores de insónias.
A história até que podia ser interessante, mas nas mãos
do estreante Emir Baigazin não passa de uma sucessão de cenas onde a violência
é gratuita (seja entre alunos, entre professores e alunos ou entre policias e
alunos), chega a ser estupidificante e no fim interroguei-me para que é que foi
aquilo tudo. Acredito que o problema deve ser meu, que já não tenho nem
paciência nem capacidade para apreciar estas coisas; é por causa de filmes como
este que raramente tenho vontade de ver “filmes do mundo”.
Quanto aos jovens actores... Bem, os moços são tão
inexpressivos que não percebi se eram bons ou maus.
Talvez esta seja a realidade do Cazaquistão, mas para mim
um filme tem que conseguir fazer uma destas três coisas: entreter, provocar
emoções ou ensinar qualquer coisas. Este filme não consegue nenhuma delas.
Tenho pena, mas não gostei mesmo nada! Classificação:
1 (de 1 a 10)
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