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domingo, 9 de fevereiro de 2014

FILOMENA (Philomena) de Stephen Frears

Um jornalista politico caído em desgraça, decide pegar na história de uma mulher, Philomena, que anda à procura do seu filho, o qual lhe foi tirado por umas freiras quando ela era uma teenager.

Perto do início do filme, o jornalista torce o nariz quando lhe propõem escrever uma história de interesse humano e é exactamente isso que este filme é. Uma espécie daqueles telefilmes “caso da vida real” que dantes eram exibidos na televisão às matinés. Como tal, é limpinho, não ofende ninguém e puxa pela lágrima fácil. Esperava mais e melhor do realizador Stephen Frears.

Como devem calcular, o melhor é a interpretação de Judi Dench, mas nem ela é o suficiente para animar a história. Não me levem a mal, gosto muito de Dench, mas achei que a sua Philomena é mais Dench do que a personagem. Quanto a Steve Coogan, nunca lhe achei grande graça, mas aqui tem o ar certo para o insuportável jornalista.


No todo o filme é pouco empolgante e, se não fosse baseado numa história verídica, diria que os argumentistas tinham dado demasiado largas à imaginação no que diz respeito à vida do filho de Philomena. Classificação: 4 (de 1 a 10)



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