Um jornalista politico caído em desgraça, decide pegar na
história de uma mulher, Philomena, que anda à procura do seu filho, o qual lhe
foi tirado por umas freiras quando ela era uma teenager.
Perto do início do filme, o jornalista torce o nariz
quando lhe propõem escrever uma história de interesse humano e é exactamente
isso que este filme é. Uma espécie daqueles telefilmes “caso da vida real” que
dantes eram exibidos na televisão às matinés. Como tal, é limpinho, não ofende
ninguém e puxa pela lágrima fácil. Esperava mais e melhor do realizador Stephen
Frears.
Como devem calcular, o melhor é a interpretação de Judi
Dench, mas nem ela é o suficiente para animar a história. Não me levem a mal,
gosto muito de Dench, mas achei que a sua Philomena é mais Dench do que a
personagem. Quanto a Steve Coogan, nunca lhe achei grande graça, mas aqui tem o
ar certo para o insuportável jornalista.
No todo o filme é pouco empolgante e, se não fosse
baseado numa história verídica, diria que os argumentistas tinham dado
demasiado largas à imaginação no que diz respeito à vida do filho de Philomena.
Classificação: 4 (de 1 a 10)
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