O Oeste selvagem. John Reid, o seu irmão e um grupo
de rangers partem em perseguição de um fora-da-lei, mas caem numa emboscada e
são assassinados pelo bando do fora-da-lei. Devido à insistência de um
misterioso cavalo branco, o índio Tonto acaba por conseguir reanimar John e,
convencendo-o a usar uma mascarilha, partem rumo à cidade com o intuito de
apanhar os maus da fita.
Lembram-se de RANGO, o fabuloso western de animação
que estreou há uns anos atrás? Esse filme também era realizado por Gore
Verbinski e agora ele voltou ao género, mas deste vez com personagens de carne
e osso. O resultado é um western divertido, com um colorido leque de
personagens e uma história a fazer lembrar os velhos clássicos do género, mas
mais sujo e feio que esses filmes. Verbinski consegue um bom equilíbrio entre
as cenas de acção e o humor, com algum suspense pelo meio.
A única coisa que tenho a apontar é o facto de o
filme ser demasiado longo. Acho que as cenas com o velho Tonto e o miúdo não
servem para nada, a não ser quebrar um pouco o ritmo do filme.
Já todos sabíamos que o camaleão Johnny Depp seria
um excelente Tonto e ele não nos decepciona. Quem nos surpreende é o giraço do
Armie Hammer, que com o ser ar de galã de Hollywood nos dá um gozado Lone
Ranger (leia-se John Reid). Só espero que o fraco resultado de bilheteira deste
filme nos Estados Unidos, não seja um golpe na sua promissora carreira. Como o
mau da filta, William Fichtner é feio, porco e mau. Quanto a Tom Wilkinson vai
bem como o falso Cole, o responsável pela construção do caminho de ferro
naquela região. Uma última palavra para Helena Bonham Carter que se deve ter
divertido muito como a “madame” da perna de marfim.
Uma bem disposta coboiada à antiga, com cowboys, índios e
muita aventura. Despretensioso e bem feito, um entretenimento quase perfeito. Classificação: 6 (de 1 a 10)
Sem comentários:
Enviar um comentário