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domingo, 11 de agosto de 2013

O MASCARILHA (The Lone Ranger) de Gore Verbinski


O Oeste selvagem. John Reid, o seu irmão e um grupo de rangers partem em perseguição de um fora-da-lei, mas caem numa emboscada e são assassinados pelo bando do fora-da-lei. Devido à insistência de um misterioso cavalo branco, o índio Tonto acaba por conseguir reanimar John e, convencendo-o a usar uma mascarilha, partem rumo à cidade com o intuito de apanhar os maus da fita.

Lembram-se de RANGO, o fabuloso western de animação que estreou há uns anos atrás? Esse filme também era realizado por Gore Verbinski e agora ele voltou ao género, mas deste vez com personagens de carne e osso. O resultado é um western divertido, com um colorido leque de personagens e uma história a fazer lembrar os velhos clássicos do género, mas mais sujo e feio que esses filmes. Verbinski consegue um bom equilíbrio entre as cenas de acção e o humor, com algum suspense pelo meio.

A única coisa que tenho a apontar é o facto de o filme ser demasiado longo. Acho que as cenas com o velho Tonto e o miúdo não servem para nada, a não ser quebrar um pouco o ritmo do filme.

Já todos sabíamos que o camaleão Johnny Depp seria um excelente Tonto e ele não nos decepciona. Quem nos surpreende é o giraço do Armie Hammer, que com o ser ar de galã de Hollywood nos dá um gozado Lone Ranger (leia-se John Reid). Só espero que o fraco resultado de bilheteira deste filme nos Estados Unidos, não seja um golpe na sua promissora carreira. Como o mau da filta, William Fichtner é feio, porco e mau. Quanto a Tom Wilkinson vai bem como o falso Cole, o responsável pela construção do caminho de ferro naquela região. Uma última palavra para Helena Bonham Carter que se deve ter divertido muito como a “madame” da perna de marfim.

Uma bem disposta coboiada à antiga, com cowboys, índios e muita aventura. Despretensioso e bem feito, um entretenimento quase perfeito. Classificação: 6 (de 1 a 10)



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