Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de prisioneiros foge de uma prisão da Sibéria. O seu objectivo é chegar à Índia, mas até lá vão ter que caminhar milhares de quilómetros, por terras inóspitas e lutar pela sua sobrevivência.
Inspirado numa história real, esta produção da National Geographic tem paisagens fabulosas e esse é um dos problemas. Não tenho nada contra as paisagens, mas quando estas começam a ofuscar a história e os seus personagens, isso passa a ser um problema. O regressado realizador Peter Weir começa bem o filme e, para aí até meio, o mesmo segue-se com interesse, mas depois começa a tornar-se um pouco monótono e parece que nunca mais acaba. O que Weir continua a fazer muito bem é a dirigir os seus actores, e aqui dos mais conhecidos aos quase desconhecidos, todos são muito convincentes e dão-nos boas interpretações. Aquele que eu mais gostei de ver foi o Colin Farrell, no tipo de papel que lhe deve dar um grande gozo fazer. A seu lado, Ed Harris continua a revelar o seu grande talento e a promissora jovem Saiorse Ronan não se deixa ofuscar pelos seus companheiros. Quanto a Jim Sturgess, o rapaz vai bem, mas achei que o seu papel podia ter sido feito por qualquer outro actor da sua geração. Não é o grande regresso de Peter Weir, mas tem os seus momentos e o elenco justifica a deslocação. Classificação: 5 (de 1 a 10)
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