A História: Anos 30. Bobby, um jovem nova-iorquino, vai
para Hollywood para trabalhar com o seu tio Phil, um agente de estrelas. Aí
apaixona-se perdidamente por Vonnie, a secretária do tio, sem saber que ela é a
amante do mesmo.
Os Actores: Como sempre nos filmes de Woody Allen, os actores
dão o seu melhor e brilham nos seus papéis. Como Bobby, Jesse Eisenberg é um
perfeito alter-ego de Woody. A seu lado a sonsa da Kristen Stewart, convence
como a secretária dividida entre o amor de dois homens. Steve Carell continua a
explorar personagens pouco simpáticos no papel do tio. Blake Lively é uma visão
glamorosa como a viúva Veronica e Parker Posey diverte-se no papel secundário
de Rad, que lhe assenta como uma luva.
O Filme: O melhor, para além dos actores, é o
argumento e alguns diálogos hilariantes de Woody Allen, bem como a belíssima e
colorida fotografia do mestre Vittorio Storaro. Visualmente o filme é um festim
para os olhos, das festas de Hollywood aos bares de New York; e depois há, como
sempre, uma fabulosa banda sonora, quase toda da autoria de Richard Rodgers e
Lorenz Hart. Dá vontade de fazermos uma viagem no tempo e regressar aos anos
30. Para mim o problema é a falta de continuidade da acção; o filme é muito
episódico e isso tira-lhe dramatismo. Não está ao nível dos melhores trabalhos
de Woody Allen, mas ainda assim segue-se com agrado e os actores merecem a
nossa visita.
Classificação: 6 (de 1 a 10)
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