Hank é um advogado sem escrúpulos que regressa à sua
terra natal para assistir ao funeral da sua mãe. O seu pai é o juiz da terra e
a relação entre os dois é muito má, mas quando este é acusado de crime, cabe a
Hank defender o pai em tribunal.
Um drama com muito humor ou, se preferirem, uma comédia
muito dramática. A realidade é que o género não interessa muito, mas sim que
seja um bom filme e esta realização de David Dobkin é isso mesmo. Uma história
bem construída que nos prende ao ecrã, um grupo de personagens bem definidos e
um elenco talentoso capaz de dar vida aos mesmos. É verdade que o filme é um
pouco longo (mais de duas horas) e talvez não necessitasse de o ser, mas nunca
se torna chato e, apesar dos clichés, consegue evitar a lamechice e nem tudo é
como nós pensamos que vai ser.
Mas o melhor é o elenco, com dois Roberts, Downey Jr. e
Duvall, num verdadeiro duelo de interpretação onde não há vencedores, mas
apenas dois bel íssimos actores a darem o seu melhor. Uma das
melhores cenas do filme acontece entre eles dois na casa de banho de casa; é
real, comovente e ao mesmo tempo com um apurado sentido de humor, A dar-lhes
apoio um excelente grupo de secundários: Vera Farmiga, Billy Bob Thornton,
Vincent D’Onofrio, Jeremy Strong e Dax Shepard.
Acho que posso dizer que é um filme à moda antiga, onde o
CGI e as grandes cenas de acção são substituídas por uma boa história e
personagens credíveis. Classificação: 6
(de 1 a 10)
Endereços David Dobkin são excelentes, eu acho que este filme é o melhor que tenha ocorrido, o juiz é uma história com um enredo interessante, o começo pode parecer um pouco lento e não muito relevante, mas eu acho que é essencial que esperar alguns minutos para descobrir a verdadeira história.
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