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sábado, 25 de outubro de 2014

FÚRIA (Fury) de David Ayer

Final da 2ª Guerra Mundial, os aliados já estão a invadir a Alemanha, mas os nazis continuam a resistir. O Sargento Don é encarregue de uma missão por detrás das linhas do inimigo; assim, no seu tanque e com os seus quatro companheiros, tem um novo confronto com o inimigo.

Longe vão os tempos dos filmes de guerra com o “glamour” de Hollywood, agora estes são muito mais realistas, sujos e violentos. Este FÚRIA (o nome do tanque) não é excepção e assim temos mais um retrato negro de uma guerra onde os homens vivem entre a loucura e a racionalidade, perdendo por vezes noção do que é moralmente correcto. Este é o melhor aspecto desta realização de David Ayer, o pior é o facto de ser demasiado longo (mas não chato) e ter uma história pouco interessante.

As cenas de batalha são extremamente realistas e poderão chocar espectadores mais sensíveis, se bem que hoje em dia a noção de imagens chocantes é muito subjectiva. A guerra é, e sempre será, algo terrível que faz sobressair o pior e o melhor de cada indivíduo; não há nada de glamoroso na mesma.

A comandar as tropas temos Brad Pitt, o menino bonito tornado veterano sério e, aqui, um pouco canastrão; estamos longe do seu divertido personagem em INGLOURIOUS BASTERDS. Sob o seu comando Shia LaBeouf, Logan Lerman, Michael Peña e Jon Bernthal vão bem.

Tenho que confessar duas coisas. Primeira, não percebi porque é que o ataque ao tanque começa de dia e de repente é noite escura. Segunda, acho que o personagem do LaBeouf tinha um “fraquinho” pelo sargento Pitt, mas pode ser apenas a minha cabeça maldosa a funcionar. Classificação: 6 (de 1 a 10)



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