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domingo, 25 de agosto de 2013

JOBS de Joshua Michael Stern


Steve Jobs é um jovem que não sabe muito bem quais são os seus objectivos e que vive uma vida livre e quase anti-social. Um dia, na garagem dos seus pais, ele e um grupo de amigos criam o primeiro computador Apple. A partir daí começa a sua ascensão profissional que culmina com o império que é hoje a Apple.

As comparações com o filme THE SOCIAL NETWORK são inevitáveis. Ambos são biografias de personalidades muito actuais, mas enquanto o primeiro era um filme cinematográfico, este JOBS é um simples telefilme. Não me peçam para explicar isto que eu não o sei fazer e também não quero parecer pretensioso fazendo-o, mas há coisas que se sentem e esta é uma delas.

O presente filme não cria qualquer tipo de envolvimento dramático com as personagens, limitando-se a ser um relato dos factos da vida de Steve Jobs, que podia ser um génio, mas era também um egocêntrico filha da puta que usava as pessoas para os seus fins e, quando já não necessitava delas, dava-lhes um pontapé no cú. Perdoem-me a linguagem, mas é a melhor forma que eu tenho de descrever este personagem. Assim, é-nos completamente indiferente os seus altos e baixos e, na realidade, parece que o moço também não aprendeu com os mesmos.

Não sei como era o verdadeiro Jobs, mas parece-me que, fisicamente, Ashton Kutcher está próximo da imagem que se tem dele. Já dramaticamente falando, acho a sua interpretação tão superficial como o filme; não é que ele esteja mal, mas acho que ele necessitava de sentir mais o personagem. Quanto ao restante elenco limita-se a dar apoio ao rapaz, o que fazem sem esforço mas também sem brilho.

Um retrato superficial e pouco interessante de um génio que não fica muito bem visto com este filme. Classificação: 3 (de 1 a 10)



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