Esqueçam a actual série de televisão. Esqueçam os corpos nús e o softcore.
Esqueçam os efeitos CGI e o gore exagerado. Neste clássico do cinema, em vez de
tudo isso, tínhamos um elenco notável e uma cuidada produção histórica.
Tal como na série, Spartacus é um escravo obrigado a lutar nas arenas, que
anseia pela liberdade. Um dia, ele consegue levar os seus colegas a
revoltarem-se e depressa se tornam num pequeno exército. Na toda poderosa Roma,
dois senadores aproveitam-se da mesma para tentarem subir ao poder, nem que
para isso tenham que matar Spartacus e seus companheiros.
Dentro deste género, o filme é um dos mais conceituados, se bem que eu
prefiro o BEN-HUR. Achei o filme um pouco aborrecido e, na altura, não me
apercebi das conotações gay da relação de Laurence Olivier com o seu escravo
Tony Curtis (se calhar a versão que eu vi estava cortada). Mas lembro-me que
achei o Tony Curtis um rapazito muito jeitoso; quem não gostava de ter um
escravo destes?
Em Portugal o filme estreou em 1961 e, para além da reposição dos anos 70 que eu vi, fica aqui o cartaz da estreia no velho Monumental.
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