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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

OS HOMENS QUE ODEIAS AS MULHERES (The Girl with the Dragon Tattoo) de David Fincher


Mikael, um jornalista caído em desgraça, é contratado por um velho rico para descobrir o que aconteceu à sua sobrinha que desapareceu sem rasto há muitos anos atrás. Para ajudá-lo ele contacta uma tal de Lisbeth, uma hacker com um passado negro e uma vida difícil.

Antes de mais, uma pequena informação, não li os livros da famosa trilogia “Millennium”, mas vi os três filmes suecos baseados na mesma. O melhor desses três filmes é o primeiro, que conta exactamente a mesma história deste filme de David Fincher. Nunca percebi muito bem qual é o interesse de fazer uma nova versão, quase igual, de um filme recente. Será que é porque os americanos não gostam de ler legendas e assim só vêm as versões made in USA? Neste caso ficam a perder.

Este thriller não é um mau filme, mas a versão sueca é melhor. Não há nada de novo aqui e, se o elenco é no geral superior à versão original, como Lisbeth, Rooney Mara não consegue apagar a imagem da excelente Noomi Rapace. Também não vislumbrei aqui nada que me indicasse que o homem por trás da câmara é David Fincher. Dele esperava algo diferente, mais intenso e mais negro.

Para mim o melhor desta versão é o genérico inicial; por isso evitem chegar ao cinema depois da sessão começar. Classificação: 5 (de 1 a 10)



2 comentários:

  1. Bom amigo Jorge, como nunca vi a versão sueca do mesmo filme não tenho termo de comparação, mas posso desde já adiantar que foi de longe o melhor filme que vi nos dois últimos anos. Um excelente elenco, uma excelente história com um enredo bastante complicado e em que o realizador não tenta esmifrar ao máximo, a acção vai decorrendo de forma pausada e sem pressas dando tempo para a nossa imaginação funcionar. E mais, tem um final maravilhoso, sem medos o realizador deu muma "facada nas costas da heroína", só ficou a faltar ela ir a caminho do herói e dar-lhe uma coça!.... Em suma, foi uma tarde bem passada que é isso que eu pretendo que seja uma sessão de cinema.

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  2. Amigo Jorge, não fui ao cinema ver este filme, porque penso que não havia necessidade de se fazer outra versão do filme. Vi os 3 filmes suecos e adorei-os, fiquei fã da saga sueca.

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