Dylan é contratado através de Jamie para ir trabalhar para New York e é aí que se conhecem. Entre os dois depressa nasce uma grande amizade e, como ambos não têm sorte ao amor mas sentem a falta de sexo, decidem tornar-se “amigos coloridos”; só sexo, nenhuma emoção. Mas, como era de prever, as coisas complicam-se.
Apesar de já ter mais de 20 anos, WHEN HARRY MET SALLY continua a servir de modelo para muitas das comédias românticas “made in Hollywood”. Até agora nenhuma esteve à sua altura, mas, para surpresa minha, o presente filme consegue captar algum do espírito desse moderno clássico do género. Não estamos perante uma nova grande comédia, mas graças a alguns bons diálogos, a um grupo de personagens interessantes e ao bom sentido de humor do realizador Will Gluck, o filme segue-se com interesse e com um sorriso nos lábios.
Claro que, para estas histórias funcionarem, é preciso que haja química entre os principais protagonistas e, sem sombra de dúvida, a química entre Justin Timberlake e Mila Kunis é instantânea e provoca faíscas. A seu lado, um grupo de bons profissionais dão vida às restantes coloridas personagens, entre eles Woody Harrelson como um divertido repórter gay de desportos, Patricia Clarkson como a “louca” mãe de Jamie e Richard Jenkins como o pai de Dylan que sofre de Alzheimer. Não esquecer também Jason Segel, como o actor de um péssimo filme romântico que Jamie está a ver na televisão. Uma engraçada e leve comédia, perfeita para o Verão. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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