Já aqui vos falei de A IMAGEM DO MEDO, pois este foi o segundo filme que vi nas sessões de meia-noite no extinto Cinema Lumiar e o foi também o meu primeiro filme com o Peter Cushing.
Na altura, só conhecia Cushing pelo seu papel de Sherlock Holmes numa série de televisão, que passava na altura. Mas já sabia que ele era um veterano do cinema terror e ele foi a principal razão por que tinha que convencer os meus pais a irmos ver o filme. O realizador do filme era um tal de Terence Fisher, que mais tarde viria a descobrir que era um dos melhores realizadores do género.
Bem, o que se segue, é o que eu me lembro da história. Numa ilha, algo anda a matar pessoas sugando-lhes os ossos. Depressa descobrem que as mortes são obras de umas estranhas criaturas (silicates) e têm que descobrir uma forma de as destruir antes que elas matem toda gente. Se a minha memória não me falha, o clímax acontece dentro de um edifício (seria uma igreja?) onde as criaturas tentam entrar usando os seus tentáculos. Anos mais tarde, John Carpenter faria algo semelhante no final do seu NEVOEIRO. Ao consultar o IMDb, descobri que as criaturas tinham sido criadas por acidente durante uma experiência para uma cura de cancro, mas não me lembro nada disso (tinha 11 anos na altura, já lá vão 46 anos).
Houve duas coisas que ficaram até hoje gravadas na minha mente. O aspecto dos corpos sem ossos e a forma como as criaturas se reproduziam; era como se uma tartaruga se abrisse ao meio e lá de dentro saí uma espécie de esparguete. Hoje dá para rir, mas na altura era suficientemente eficaz. A verdade é que foi uma boa sessão de terror à meia-noite e recomendo o filme a todos os fãs do género.
Em inglês o filme também é conhecido por estes títulos: NIGHT OF THE SILICATES – THE NIGHT THE SILICATES CAME – THE CREEPERS – THE NIGHT THE CREATURES CAME.
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