A História: Durante a Guerra Fria, nos Estados Unidos,
um advogado (Tom Hanks) é contratado para defender em tribunal um espião
soviético (Mark Rylance). Quando umas semanas mais tarde os soviéticos
aprisionam um piloto americano, cabe ao advogado convencer os soviéticos a
trocarem o espião pelo piloto.
O Melhor: O primeiro encontro entre o advogado e
o espião soviético, em que se cria uma química que dura todo o filme.
O Pior: As cenas com o jovem piloto, um
canastrão giro chamado Austin Sotwell, não convencem, ou melhor, ele não me
convenceu.
Os Actores: Sem sombra para dúvidas, Tom Hanks é
um dos melhores actores da sua geração, uma espécie de James Stewart
contemporâneo, com quem é fácil criar empatia e de quem apetece ser amigo. No
papel do advogado, ele dá-nos uma excelente interpretação, que acredito lhe
poderá valer uma nomeação para o Óscar, ou mesmo o prémio. Também Mark Rylance,
como o espião soviético, merece e tem boas hipóteses nos Óscares na categoria
de actor secundário; ele convence com a sua simplicidade e estranho sentido de
humor. O restante elenco é sólido e dá credibilidade ao filme.
O Filme: Este é daqueles filmes que a Academia
de Hollywood gosta de premiar. Uma história bem escrita baseada em
acontecimentos reais, sem grandes artifícios, com o coração no sítio certo e
que cultiva o espírito americano (sim, nós sabemos que eles são mais humanos
que os soviéticos). Spielberg é um excelente contador de histórias e faz um bom
trabalho, mas achei que o filme ganharia com mais suspense e emoção. Um filme à
antiga, como muita politiquice e um verdadeiro herói americano no centro da
acção.
Classificação: 6 (de 1 a
10)
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