Os MacFarland
são um casal rico a passar férias na Grécia. Aí conhecem Rydal, um americano
vigarista que trabalha como guia turístico. Quando os MacFarland se vêem
metidos numa situação complicada cabe a Rydal dar-lhes uma ajuda, sem saber no
que se está a meter.
Primeiro,
porque é que o filme se chama AS DUAS FACES DE JANEIRO? Devo ser muito burro,
pois não percebi, mas se alguém percebeu por favor expliquem-me (provavelmente
o romance da Patricia Highsmith em que o filme se baseia explica tudo).
Segundo, quem é que disse a Hossein Amini, que aqui se estreia na realização de
longas-metragens depois de uma carreira como argumentista (DRIVE, THE WINGS OF
THE DOVE, etc), que ele tinha talento para fazer um thriller à lá Hitchcock?
É verdade que o
ambiente à lá Hithcock está cá, principalmente na música de Alberto Iglesias,
mas a história é tão desinteressante que, nem mesmo quando os crimes acontecem,
não há qualquer tipo de emoção. A fotografia amarelada dá-nos uma Grécia árida
e Amini filma tudo como se algo de importante fosse acontecer, mas infelizmente
nada acontece. As cenas iniciais, com as trocas de olhares suspeitos entre
Rydal e o Sr. MacFarland, prometem algo que nunca se materializa e a acção
arrasta-se por uns longos 96 minutos.
Quanto aos
actores, salva-se Kirsten Dunst como a Sra. MacFarland. No papel do seu marido,
Viggo Mortensen está num overacting descontrolado e Oscar Isaac, com o seu
olhar de “carneiro mal morto”, está igual a si próprio. Para esquecer. Classificação: 2 (de 1 a 10)
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