Thomas é o último rapaz a chegar a uma comunidade de rapazes que vivem numa clareira rodeada por um estranho labirinto. Depressa percebem que Thomas é diferente e que, ao contrário deles, Thomas está disposto a descobrir uma forma de escaparem daquele local e do perigoso labirinto.
Mais uma saga de ficção-científica/fantástico com teenagers nos principais papéis chega aos nossos cinemas e é melhor do que aquilo que eu previa. Claramente inspirado no clássico “Lord of the Flies” de William Golding, o realizador Wes Ball, aqui a estrear-se nas longas metragens, depressa estabelece as personalidades dos seus personagens e consegue criar um ambiente de mistério, onde nós sabemos tanto como os protagonistas, ou seja, não sabemos nada do que se passa. As sequências no interior do labirinto, para além de visualmente interessantes, têm suspense suficiente para nos manter agarrados às nossas cadeiras.
Ball conseguiu também reunir um bom elenco de jovens actores, onde se destacam naturalmente Dylan O’Brien, que como Thomas depressa conquista a nossa simpatia, e no papel do “mau da fita”, Will Poulter. Confesso que achei a presença de Kaya Scodelario, a única rapariga do grupo, um bocado forçada, apesar da sua personagem ser importante para a história.
Não é um novo clássico do género, mas os fãs de THE HUNGER GAMES e outras coisas do género vão gostar. Eu gostei mais do que ia à espera. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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