Walter Black é um homem à beira do abismo, tanto na sua vida profissional como na pessoal. Quando a mulher, Meredith, o expulsa de casa ele pensa em suicidar-se, mas um encontro casual com um castor de peluche, vai mudar a sua vida. A partir desse momento, ele começa a falar através do Castor e a sua vida começa a melhorar. Mas nem toda a gente aceita o Castor, principalmente o seu filho mais velho, que também tem problemas para resolver.
Realizado por Jodie Foster, o filme tem sensibilidade e percebe-se que Foster gosta de personagens “à beira de um ataque de nervos”; mas estamos perante um drama estranho e muito negro, que estou certo não vai agradar a muita gente. Mel Gibson é um perfeito Walter Black, mas os seus fãs vão achar estranho vê-lo neste estado; ele não podia estar mais longe dos seus personagens de acção, mas curiosamente o humor continua lá e ele dá-se lindamente com o Castor. A seu lado, Foster, como a sua esposa, continua a ser uma das mais naturais actrizes de sempre e Anton Yelchin, como o seu filho mais velho, tem um lado meio negro que convence. Pode não ser o grande regresso de Gibson e de Foster, mas gostei de os reencontrar no grande écran e é sem dúvida um filme interessante sobre a depressão e os seus efeitos nefastos. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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