James, um inconformista que regressa à sua aldeia na
Irlanda dos anos 30, decide reabrir o seu velho salão, onde as pessoas podem
divertir-se, aprender e discutir ideias. O Padre responsável pela zona
considera-o um perigo e, com a ajuda dos fascistas, decide destruí-lo e tudo o
que ele pode representar.
Baseado na vida de James Gralton, um irlandês que foi deportado do seu país natal nos anos 20, é um drama social e manipulador. Sem qualquer dificuldade, o realizador Ken Loach põe-nos do lado de Jimmy e contra a classe opressiva representada pelo Padre Sheridan. Apesar de ser muito realista, levei todo o filme a pensar que se tratava de uma versão séria e adulta do FOOTLOOSE; pensando bem no assunto, acho que é isso mesmo.
Baseado na vida de James Gralton, um irlandês que foi deportado do seu país natal nos anos 20, é um drama social e manipulador. Sem qualquer dificuldade, o realizador Ken Loach põe-nos do lado de Jimmy e contra a classe opressiva representada pelo Padre Sheridan. Apesar de ser muito realista, levei todo o filme a pensar que se tratava de uma versão séria e adulta do FOOTLOOSE; pensando bem no assunto, acho que é isso mesmo.
O melhor do filmes são as excelentes cenas entre James e
Oonagh, uma mulher casada que o ama. A sequência em que eles dançam sozinhos no
salão é das mais românticas que tenho visto ultimamente e dela desprende-se uma
magia simples, que nos envolve e emociona. A química entre os dois é palpável e
muito real. Barry Ward é um James charmoso, bem falante e a quem apetece passar
as mãos no cabelo. Simone Kirby é memorável como Oonagh, uma mulher de grande
beleza interior.
No papel do odioso Padre Sheridan, Jim Norton dá-nos uma interpretação poderosa, fazendo-nos odiar todos os poros do seu personagem. Infelizmente a actriz escolhida para o importante papel da mãe de James, Aileen Henry, é desprovida de qualquer tipo de emoção ou expressão; uma pena que desequilibra o resultado final.
O filme peca por ser um pouco longo, perdendo-se por vezes em prolongadas sequências de dança. Mas segue-se sempre com interesse e alguma raiva. Classificação: 6 (de 1 a 10)
No papel do odioso Padre Sheridan, Jim Norton dá-nos uma interpretação poderosa, fazendo-nos odiar todos os poros do seu personagem. Infelizmente a actriz escolhida para o importante papel da mãe de James, Aileen Henry, é desprovida de qualquer tipo de emoção ou expressão; uma pena que desequilibra o resultado final.
O filme peca por ser um pouco longo, perdendo-se por vezes em prolongadas sequências de dança. Mas segue-se sempre com interesse e alguma raiva. Classificação: 6 (de 1 a 10)
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