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sábado, 21 de setembro de 2013

A EVOCAÇÃO (The Conjuring) de James Wan


A família Perron muda-se para uma velha casa no meio do campo e depressa se vêem confrontados com forças que desconhecem, começando a temer pela sua segurança. Pedem então ajuda aos Warren, um casal de “demonologistas” especializados em assombrações e possessões; o que estes encontram na casa dos Perron é algo tão malévolo que as suas próprias vidas ficam ameaçadas.

Depois do arrepiante INSIDIOUS e antes da sequela desse filme, o realizador James Wan dá-nos outra incursão no domínio do sobrenatural, daquelas que causam calafrios e sustos. Wan é mestre em criar ambientes tensos e um excelente contador de histórias. Logo no prólogo, com a terrível boneca Annabelle, ele prende-nos à cadeira e não nos deixa sair de lá até ao final do filme. Com um crescendo de suspense, ajudado por um fabuloso trabalho de som, ele envolve-nos na vida dos seus personagens, fazendo-nos temer pelo seu futuro. É verdade, eu ao primeiro susto deixaria a casa, mas os Perron, por razões económicas não o puderam fazer e foram obrigados a viver este terror (o filme baseia-se em factos verídicos).

Um filme destes, para poder funcionar, necessita de actores que lhe dêem credibilidade e Wan conseguiu juntar um talentoso elenco e dirigi-los com mão de mestre. Como os Perron, temos Lili Taylor e Ron Livingston, como os Warren temos Vera Farmiga e Patrick Wilson, cabendo às actrizes as melhores interpretações, principalmente Farmiga.

Pode-se dizer que o filme é uma mistura de POLTERGEIST com O EXORCISTA (por vezes um pouco exagerado nesta vertente), mas o que importa é que resulta e o genérico com imagens das pessoas reais que viveram esta história, dá-lhe um inquietante toque final. Isto é cinema de terror no seu melhor e um dos melhores filmes que vi este ano. Classificação: 8 (de 1 a 10)





3 comentários:

  1. O meu grande problema é que não consigo resistir a este tipo de filmes. Por isso, de vez em quando levo com coisas destas: um dos piores filmes de terror de que me lembro. Previsível, cheio de clichés, e sobretudo tremendamente moralista. Aquela tirada final de Deus e do Diabo é o máximo!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Moralidade ao lado, o filme conseguiu provocar-me calafrios o que é cada vez mais raro num filme de terror. Gostei de me deixar levar por esta mistura do POLTERGEIST com O EXORCISTA.

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