A proposta era aliciante. Liza Minnelli num novo musical com canções da
dupla responsável por CABARET e CHICAGO (por esta altura já tinha o LP da
produção original da Broadway), que mais poderia eu querer? A resposta é que
queria muito mais do que aquilo que vi.
Este musical não podia ser mais diferente dos meus amados musicais da MGM.
A história era dramática e a mão pesada de Martin Scorsese não ajudava. Claro
que a canção tema era fabulosa e havia um número, “Happy Endings”, que era
delicioso. Mais tarde descobri que este número musical tinha sido drasticamente
cortado da versão final; reposto numa versão alongada, revelou-se a melhor
coisa do filme.
Na altura o que ficou na minha memória, para além da famosa canção, foi as
constantes discussões entre os personagens interpretados por Minnelli e Robert
de Niro.
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