Quando vi este filme aos 13 anos, já tinha uma paixão platónica pela Julie
Andrews (até tinha uma foto sua numa moldura em cima da minha
mesa-de-cabeceira) e este MARY POPPINS só veio acender mais essa paixão.
Quem não gostaria de ter uma ama-seca como a Mary Poppins, capaz de fazer
truques mágicos, transportar-nos para mundos fantásticos e pôr-nos a dançar em
cima dos telhados, entre outras coisas. É verdade que o filme é um bocado longo
demais e muito moralista, mas tudo isso é compensado pela boa disposição das
personagens e das situações e, no final, sabe bem derramar umas lagrimazitas.
Julie Andrews era tão perfeita no papel que, no ano de estreia do filme, ganhou
o Óscar de Melhor Actriz. Um pouco de história: Julie aceitou este papel quando
os produtores da adaptação cinematográfica de MY FAIR LADY escolheram Audrey
Hepburn para fazer o papel que Julie tinha criado com sucesso na Broadway. Curiosamente,
os Óscares esqueceram-se de Audrey, que injustamente nem nomeada foi, e deram o
Óscar a Julie.
Para além de Julie, o filme tinha em Dick Van Dyke outra grande presença e
juntos eram pura magia e divertimento.
Para além do cartaz da primeira reposição do filme que vi, ficam aqui cartazes
da estreia em 1965, um deles com excertos de criticas da época.
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