A LENDA DA CASA ASSOMBRADA (The Legend of Hell House) de John Hough – ING/1974
Elenco: Pamela Franklin, Roddy McDowall, Clive Revill, Gayle Hunnicutt, Roland Culver, Peter Bowles, Michael Gough • Argumento: Richard Matheson • Produção: Fox / Susan Hart & James H. Nicholson • Realizador: John Hough
Na matiné do dia 09.SET.1977 vi o último filme deste ciclo de terror do Palácio Foz (onde voltaria para ver mais filmes, entre eles um ciclo do Roman Polanski) e este foi o melhor dos cinco títulos, os outros foram QUE DEMÓNIOS SE OCULTAM NA ESCURIDÃO (Who Slew Auntie Roo), COBRAS VENENOSAS (Sssssss), LUA VERMELHA (Asylum / House of Crazies) e O ABOMINÁVEL DR. PHIBES (The Abominable Dr Phibes).
Descobri o fabuloso cartaz deste filme quando estreou em Lisboa, curiosamente logo a seguir ao 25 de Abril (o filme estreou no dia 26), e fiquei apaixonado pelo mesmo. Ainda hoje o considero um dos melhores do género e adoro as suas frases publicitárias: “Reza para que não seja verdade” e “O pesadelo dos pesadelos”. Claro que fiquei sempre cheio de vontade de o ver e consegui essa proeza nessa tarde de Setembro.
Sempre tive um fraquinho por casas assombradas e, se não contar com a comédia A CASA NO PARQUE DOS PESADELOS (The House in Nightmare Park), este foi o primeiro filme desse subgénero que vi no cinema. Recordo-me de ver A CASA MALDITA (The Haunting) e A CASA QUE NÃO QUERIA MORRER (The House That Would Not Die) na televisão, mas não me lembro de foi antes ou depois de ver este.
Hoje percebo as semelhanças entre a novela “Hell House” de Richard Matheson escrita em 1971 e a novela de 1959 de Shirley Jackson “The Haunting of Hill House” (que deu origem ao já mencionado THE HAUNTING). Independentemente disso esta LENDA DA CASA ASSOMBRADA sempre teve um lugar especial no meu coração e, na altura, provocou-me muitos calafrios. O elenco era bastante convincente e havia muito suspense. Há duas cenas com Pamela Franklin que me marcaram (espero não as ter inventado na minha cabeça), numa é atacada por um gato e noutra violada por um espírito. Perto do clímax, tenho a ideia de descobrirem o corpo do responsável pela assombração.
E assim termino esta incursão pelas Matinés do Medo. Espero que tenham gostado, pois a mim deu-me imenso prazer recordar estes filmes.
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