Numa estrada escura, um ciclista é atropelado por um
carro e o motorista foge. Os acontecimentos que levam a esse acidente são
vistos pela perspectiva de três pessoas que de forma directa ou indirecta estão
ligados ao mesmo: o ganancioso e parvo pai da namorada do dono do carro, uma
mulher aborrecida com a sua vida de tia rica que é a mãe do dono do carro, uma
jovem mais ou menos rebelde que é suposto ser a namorada do dono do carro.
Depois do excelente A GRANDE BELEZA, aqui temos outro bom
exemplo da actual cinematografia italiana. Dirigido por mão segura por Paolo
Virzi, o filme capta a nossa atenção desde o início e prende-nos ao ecrã com a
sua galeria de personagens e os seus problemas, sonhos, ambições e frustações.
A acção é vista em três capítulos distintos, que se cruzam e nos vão revelando
os vários lados da história.
O elenco, com excepção de Guglielmo Pinelli (o dono do
carro), é todo muito bom, com natural destaque para uma excelente Valeria Bruni
Tedeschi (a mãe), um quase repugnante Fabrizio Bentivoglio (o pai da namorada)
e a bonita Matilde Gioli (a namorada).
No final do filme, fiquei com a impressão que os
acontecimentos são baseados em factos reais e achei muito curioso o que significa
o “capital humano” para uma companhia de seguros. Classificação: 7 (de 1 a 10)
Capital Humano: 4*
ResponderEliminarUm filme que me prendeu do início ao fim, realista e com um bom argumento.
Cumprimentos, Frederico Daniel.